quarta-feira, 14 de abril de 2010

Geração Fotografia


Definitivamente, a imagem nunca foi tão importante para os adolescentes como nos dias de hoje. Irmã e prima de “teenagers”, vejo que elas passam o dia fotografando, editando e postando as fotos na internet. Elas são incansáveis!

Hoje, as máquinas digitais e os celulares, com câmera integrada, são tão importantes ao ponto de causar choro caso se quebrem, ou se algumas fotos são apagadas acidentalmente. Digo porque vi uma cena dessas em casa, ainda bem que não era eu a dona do dedo “mágico”.

Maquiagens, bicos, óculos, chapinhas e consecutivas trocas de roupa fazem parte desse universo narcisita. Claro, não podemos esquecer dos programas de edição de imagens, os quais agora não são dominados somente por profissionais da are, mas também por essa figurinhas que procuram estar mais bonitos na fotos. Há versões mais simples, como o PhotoScape, que ajudam a garotada nessa empreitada. Diariamente ouço: “Fulana está muito bonita nessa foto, certeza que ela deu um PhotoScape”! Literalmente, essa não mais uma arte exclusiva das revistas.

Não há fotos sem edição ou será que não há mais adolescentes com espinhas? Eu prefiro acreditar na primeira hipótese, afinal basta passar a imagem por um filtro que retira ruídos e pronto, temos um rosto lisinho e novinho em folha. Nem as fotos que estão realmente bonitas escapam das garras da vaidade, mesmo porque dos 12 aos 17 anos nada é perfeito, sempre há algum problema, qualquer coisa é motivo para insatisfação. Fase difícil, tanto para eles, quanto para nós que temos que conviver com esse turbilhão de emoções. Difícil é explicar que não há como passar PhotoScape na vida, que nem sempre é tão bonita quanto nós queremos.

13ª Dia - Cuzco/ Último Dia

Acordamos já passava do meio dia e, então fomos almoçar no Bembus, que oferece lanches bons e baratos! Depois ficamos jogando conversa fora o resto do dia. A cidade estava ficando vazia novamente, muitos foram para lá só para a virada, não só estrangeiros, mas também muitos peruanos de outras regiões.

No outro dia embarcaríamos às 8h00 para Lima e de lá voltaríamos para o Brasil. Demos tchau para a galera que a gente conheceu por lá e voltamos para essa nossa vidinha besta de sempre, rs!



12º Dia - Cuzco/ Año Nuevo

Aproveitamos o dia para fazer as últimas compras: blusas, toucas, brincos, colares, enfim...tudo o que o mercado de "artesanias" permite! Acordamos tarde, esqueci de contar que na noite anterior fizemos uma "maraTOMA" em várias baladas de Cuzco e o melhor: ganhamos várias biritas!

A tarde fomos no supermercado do povão que descobrimos na mesma rua do hostel onde estávamos e compramos algumas bebidinhas para a noite de ano novo! Lá todos vestem amarelo nesta data em homenagem ao "Deus Sol". Na virada, todos dão sete voltas na Plaza de Armas.

Estava lotado de turistas, a Praça das Armas parecia uma guerra! Na verdade, parecia que tava rolando uma micareta, rs! No meio dessa festa, bateram a carteira do Jotinha e do Thiago. Encontramos muita gente que foi assaltada no meio do tumultúo, mas beleza... só nos restava aproveitar!


terça-feira, 13 de abril de 2010

11º Dia - De volta a Cuzco: Moray, Chinchero e Salina de Maras

Era 30 de dezembro, não reservamos nenhum hostel em Cuzco e, confesso, tivemos trabalho para achar um lugar com preço bom. Como estávamos em seis, nos espalhamos pelas pequenas ruas da cidade até achar um hostel.

Tomamos banho, demos um cochilo e já saimos.Tínhamos aproveitar nosso boleto turístico que havíamos comprado assim que chegamos a Cuzco. Ainda faltavam alguns lugares a serem visitados, então aproveitamos o tempo, já que ficaríamos na cidade até nossa partida. Fomos para Moray, mais uma prova de que os incas eram sensacionais!






Terraços circulares de Moray. Acreditava-se que a utilização do contorno de um útero traria mais fertilidade para a "madre tierra" ou "pachamama".

10º Dia - Uyuni, La Paz, Copacabana



Depois de mais de 16 horas de viagem, chegamos a Copacabana. Como já tinhamos passado pela cidade, aproveitamos o dia para conhecê-la melhor antes de enfrentar mais 7 horas de ônibus até Cuzco. Compramos passagens por 75 bolivianos! A promessa era de um ônibus bom, mas ai sim fomos surpreendidos novamente, rs! Eram uns quinze brasileiros em uma van que a porta não fechava, hehe! fomos até a fronteira e peguemos esse ônibus daqui debaixo, que não tinha maleiro e não cabia todo mundo. O ônibus prometido só veio em Puno, às 22h.




10º Dia - Uyuni




Depois de mais de 13 horas de viagem chegamos a Uyuni. Demoramos mais do que o previsto porque um caminhão ficou atolado na estrada de terra que dá acesso à cidade. Fechamos o passeion por menos da metade dos preços propostos em La Paz. Depois, tomamos nosso "desayuno" e fomos conhecer a pequenina cidade. O carro tardou a sair, pois, segundo a "chica de la oficina" não há como abastecer os carros no final de semana porque os postos são fechados. Assim, em plena segunda de manhã, os postos estavam o caos. A primeira parada foi no Cemitério de Trens, nada muito atrativo...




Até o Salar de Uyuni, 12 mil Km² de deserto de sal, levamos uns 40 minutos. A vista é indescritível: o chão e o céu se confundem, parace não existir linha do horizonte!



O passeio é sensacional, ficar sem óculos de sol na imensidão branca, nem pensar!