sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O bonde segue sua nau

Porque não fazer um funk cult? Muito boa a música "Gaiola das Cabeçudas", humor inteligente!





Gaiola Das Cabeçudas 

A de Aleijadinho
B de Beethoven
C de Camões
D Dostoiévski
E de Einstein

F de Foucault
G de Godard
H Hermeto Pascoal
I de Ionesco, é teatral

J de Jung
K de Karl Marx
L é Lord Bryon
M Machado de Assis

N de Nietzsche
O de Olavo Bilac
P, Platão
QI, coeficiente dos irmão

R de Rousseau
S Saramago
T de Tiradentes
Tem pra ele feriado

U de Ulisses
W de Weber
Y é o cromossomo
Que não tem na mulher

X de Xuxa
Z de Zaratustra
O V não esqueci
Toca um Vivaldi Aí

Toca um Vivaldi, toca um Vivaldi
Toca um Vivaldi aí

É o Goethe, é o Goethe, é o Goethe
Daquele jeito

Li tudo do Leon Tolstoi
Tudo do Leon Tolstoi, tudo do Leon Tolstoi

Surra de Schubert
Surra de Schubert

Eu vou pro MAM ver a Tarsila
Agora eu escrevo orelha e ninguém vai me segurar

Qual a diferença entre o Lutero e o Kant?
Um é iluminista, o outro é protestante

Stanislavski compõe o personagem
Brechet quebra a parede, com a plateia interage

Penso logo existo, penso logo existo
Descartes quem disse isso

Mona Lisa, é nóis
Tipo Gioconda, tipo Gioconda

Nessa dança tem que fazer uma invenção
Nessa dança tem que ter notoriedade

Pergunta número 1:
Quem escreveu o livro 1984?

George Orwell!

Pergunta número 2:
Quem é o cineasta espanhol amigo do Salvador Dali?

Buñuel!

Pergunta número 3:
Quem é o autor do livro "O Príncipe"?

Maquiavel!

Perunta número 4:
Qual o prêmio mais importante do mundo?

Nobel!
Prêmio Nobel!

Agora eu quero ver pra terminar, quem vai saber?
A pergunta número cinco:
Quem inventou o telefone?

Graham Bell!
Alô?

Português herói
Navegante, é o Cabral
Para tudo, é terra à vista
O bonde segue sua nau

Segue sua nau, o bonde segue sua nau
Segue sua nau, o bonde geral na nau

Geral na nau, segue geral, geral na nau
Geral, segue geral na nau, segue sua nau

Segue sua nau, segue geral na nau


domingo, 11 de julho de 2010

A hora e a vez do Brasil

A Copa do Mundo da África do Sul termina hoje e todos os brasileiros se mostram muito empolgados com o fato de sediar o oróximo campeonato mundial. As expectativas são múltiplas, mas o fator realmente preocupante é ninguém parece se lembrar de que a Copa de 2014, na verdade, já começou em outubro de 2007, quando a FIFA anunciou que o Brasil sediaria o próximo mundial.


Assistindo ao documentário "Fahrenheit 2010" (2008), sobre os preparativos para a Copa da África do Sul, parei para pensar nos prós e contras de sediar um evento de tão grande porte. A questão é que somos o próximo da fila e muitos elefantes brancos serão criados. Na África, muitas pessoas foram retiradas de suas habitações para a construção de estádios em um país em que o futebol não é a preferência nacional. Ponto para nós, já que aqui é "o país do futebol"e não vamos questionar o evento do ponto de vista esportivo. No entanto, não podemos deixar de pensar nas questões econômicas e políticas que há por trás da Copa.


Fahrenheit 2010



O que vemos até o momento é uma grande festa, como foi visto no lançamento do logo da próxima Copa , quando Ricardo Teixeira para o mundo se preparar para "sair de 2014 um pouco mais brasileiro". Não é isso que queremos, pois a onda "Bafana Bafana" será esquecida logo, talvez já na semana que vem, quando não houver mais Copa do Mundo. Mais do que ninguém, o povo brasileiro quer a Copa, porém, infelizmente, pouco saberá dos bastidores.  O governo já adiantou que projetos previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderão ser adiantados para ajudar na preparação do torneio, tomara que esse dinheiro seja utilizado de forma justa.


Festa brasileira na África do Sul para apresentação do logotipo da Copa de 2014



Por esse e por outros motivos, recomendo  "Fahrenheit 2010", para reflexões sobre o antes, o durante e o depois da Copa, afinal também temos Olimpíadas pela frente. 


Leiam essa notícia de hoje: Entre atrasos e irregularidades em obras, situação das cidades-sedes para Copa 2014 é preocupante






quarta-feira, 14 de abril de 2010

Geração Fotografia


Definitivamente, a imagem nunca foi tão importante para os adolescentes como nos dias de hoje. Irmã e prima de “teenagers”, vejo que elas passam o dia fotografando, editando e postando as fotos na internet. Elas são incansáveis!

Hoje, as máquinas digitais e os celulares, com câmera integrada, são tão importantes ao ponto de causar choro caso se quebrem, ou se algumas fotos são apagadas acidentalmente. Digo porque vi uma cena dessas em casa, ainda bem que não era eu a dona do dedo “mágico”.

Maquiagens, bicos, óculos, chapinhas e consecutivas trocas de roupa fazem parte desse universo narcisita. Claro, não podemos esquecer dos programas de edição de imagens, os quais agora não são dominados somente por profissionais da are, mas também por essa figurinhas que procuram estar mais bonitos na fotos. Há versões mais simples, como o PhotoScape, que ajudam a garotada nessa empreitada. Diariamente ouço: “Fulana está muito bonita nessa foto, certeza que ela deu um PhotoScape”! Literalmente, essa não mais uma arte exclusiva das revistas.

Não há fotos sem edição ou será que não há mais adolescentes com espinhas? Eu prefiro acreditar na primeira hipótese, afinal basta passar a imagem por um filtro que retira ruídos e pronto, temos um rosto lisinho e novinho em folha. Nem as fotos que estão realmente bonitas escapam das garras da vaidade, mesmo porque dos 12 aos 17 anos nada é perfeito, sempre há algum problema, qualquer coisa é motivo para insatisfação. Fase difícil, tanto para eles, quanto para nós que temos que conviver com esse turbilhão de emoções. Difícil é explicar que não há como passar PhotoScape na vida, que nem sempre é tão bonita quanto nós queremos.

13ª Dia - Cuzco/ Último Dia

Acordamos já passava do meio dia e, então fomos almoçar no Bembus, que oferece lanches bons e baratos! Depois ficamos jogando conversa fora o resto do dia. A cidade estava ficando vazia novamente, muitos foram para lá só para a virada, não só estrangeiros, mas também muitos peruanos de outras regiões.

No outro dia embarcaríamos às 8h00 para Lima e de lá voltaríamos para o Brasil. Demos tchau para a galera que a gente conheceu por lá e voltamos para essa nossa vidinha besta de sempre, rs!



12º Dia - Cuzco/ Año Nuevo

Aproveitamos o dia para fazer as últimas compras: blusas, toucas, brincos, colares, enfim...tudo o que o mercado de "artesanias" permite! Acordamos tarde, esqueci de contar que na noite anterior fizemos uma "maraTOMA" em várias baladas de Cuzco e o melhor: ganhamos várias biritas!

A tarde fomos no supermercado do povão que descobrimos na mesma rua do hostel onde estávamos e compramos algumas bebidinhas para a noite de ano novo! Lá todos vestem amarelo nesta data em homenagem ao "Deus Sol". Na virada, todos dão sete voltas na Plaza de Armas.

Estava lotado de turistas, a Praça das Armas parecia uma guerra! Na verdade, parecia que tava rolando uma micareta, rs! No meio dessa festa, bateram a carteira do Jotinha e do Thiago. Encontramos muita gente que foi assaltada no meio do tumultúo, mas beleza... só nos restava aproveitar!


terça-feira, 13 de abril de 2010

11º Dia - De volta a Cuzco: Moray, Chinchero e Salina de Maras

Era 30 de dezembro, não reservamos nenhum hostel em Cuzco e, confesso, tivemos trabalho para achar um lugar com preço bom. Como estávamos em seis, nos espalhamos pelas pequenas ruas da cidade até achar um hostel.

Tomamos banho, demos um cochilo e já saimos.Tínhamos aproveitar nosso boleto turístico que havíamos comprado assim que chegamos a Cuzco. Ainda faltavam alguns lugares a serem visitados, então aproveitamos o tempo, já que ficaríamos na cidade até nossa partida. Fomos para Moray, mais uma prova de que os incas eram sensacionais!






Terraços circulares de Moray. Acreditava-se que a utilização do contorno de um útero traria mais fertilidade para a "madre tierra" ou "pachamama".

10º Dia - Uyuni, La Paz, Copacabana



Depois de mais de 16 horas de viagem, chegamos a Copacabana. Como já tinhamos passado pela cidade, aproveitamos o dia para conhecê-la melhor antes de enfrentar mais 7 horas de ônibus até Cuzco. Compramos passagens por 75 bolivianos! A promessa era de um ônibus bom, mas ai sim fomos surpreendidos novamente, rs! Eram uns quinze brasileiros em uma van que a porta não fechava, hehe! fomos até a fronteira e peguemos esse ônibus daqui debaixo, que não tinha maleiro e não cabia todo mundo. O ônibus prometido só veio em Puno, às 22h.