Sim, chegamos em Machu Picchu, sete da manhã!
O caminho para MP já é sensacional, subindo caminhos estreitos e já é possível ver as várias nuvens de em volta das montanhas. Chegamos por volta das sete e meia, conversamos com um guia que cobraria 20 soles por cabeça para um grupo de até 5 pessoas. Enquanto esperávamos que ele arrumasse mais pessoas, fomos até a lanchonete e nos deparamos com preços assustadores! Um copo de água por 10 soles, um sanduba com uma cara feia por 22 soles... enfim, preços turísticos!
Depois de uma hora de subida no Wayuana Picchu, vimos Machu Picchu de cima! Cansa, mas vale a pena demais!
O mundo é realmente uma pracinha! Nessa hora encontramos um casal da Unesp de Bauru, onde eu e o Jota estudamos durante, sem dúvidas, os quatro melhores anos de nossas vidas. Como queríamos subir no Wayuana Picchu, fomos apressar o guia para não corrermos o risco de não poder subir a montanha. Há uma quota, somente 200 pessoas por dia.
Ah, Machu Picchu é fantástica e estando lá é possível entender porque ela foi a única cidade inca que não foi descoberta pelos espanhóis! Ela é cheia de pontos estratégicos e está em uma área de difícil acesso. Frustante foi saber que a família do menininho que acompanhava o “descobridor” da cidade recebeu apenas um sol de consolação e ainda foi “despejada” da terra.
A sensação é de estar dentro de uma foto do Google Imagens. Sem dúvidas, vale mais do qualquer aula de história. Os incas eram geniais! Geniais pela arquitetura, geniais pela agricultura, geniais pela cultura... só vendo mesmo, não há muito como descrever a sensação.
Conhecemos uma parte do complexo e o guia nos deixou na entrada do Wayuana Picchu. Uma hora e dez de subida intensa, é muita escada! Todos os gringos que nós encontrávamos nos diziam que faltavam apenas 15 minutos para o topo. Era mentira, claro! Difícil também era respirar na altitude, o cansado era evidente.
Depois de uma longa caminhada chegamos e a sensação era, mais uma vez, indescritível. Machu Picchu agora parecia feito de pecinhas da Lego! Sensacional porque muitas vezes questionamos se conseguiríamos subir, já que não somos nada atléticos...rs. Ficamos lá em cima por uma hora e meia, mas começou a chover e achamos melhor descer, o que foi bem mais rápido, é claro.
Não teve jeito, tivemos que pagar 10 soles pela água! A Mari tava com muita dor nas pernas e, então, ficou na lanchonete nos esperando porque eu e o Jota voltamos para conhecer o restante da cidade debaixo de muita chuva. Saímos de MP por volta das 15h30, já que tínhamos sair do hostal às 17h (pechinchamos e conseguimos deixar as malas lá por 10 soles além da diária).
No hostal, o bom e velho banho! Nosso trem partiria às 20h para Ollanta, mas antes de ir embora tentamos comprar uma cusqueña pro Jotinha que mais parecia um chá, de tão quente. Não há cerveja gelada.
Chegamos em Ollanta e já pegamos um ônibus para Cuzco, 5 soles. Logo depois chegou o trem local, que transporta somente peruanos e o ônibus encheu. Coitada da Mari, que foi do lado de um cara de parecia ter uma cebola embaixo do braço. Eles tem um cheiro peculiar, meio estranho para nós!
Chegamos em Cuzco e fomos procurar um hostal. Desta vez, 60 soles o quarto triplo. Não era uma maravilha, mas tava bom. No dia seguinte iríamos visitar as ruínas de Tambomachay, Pukapukara, Qenqo e Saqsayhuamán. Depois, seguiríamos para a cidade de Puno.